segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ser professor é...



Ser professor 
é professar a 
e a certeza de que tudo 
terá valido a pena 
se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você
e pelo que ele lhe ensinou...
Ser professor é consumir horas e horas 
pensando em cada detalhe daquela aula que, 
mesmo ocorrendo todos os dias, 
a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, 
diante da reação da turma
transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos,
mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...



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terça-feira, 18 de setembro de 2012

PIADA



Motivo justo

A professora ralhava com o Joãozinho:
- Joãozinho, a que distância você mora da escola?
- A dois quilômetros, professora!
- E a que horas você sai de casa?
- Às sete e quinze, professora!
- Então, se você tem quarenta e cinco minutos para percorrer apenas dois quilômetros, por que é que chega todo dia atrasado?
- É que tá cheio de placas escrito: "Devagar, Escola".
______________________________________
Fala da Psicopedagoga: Sabemos que em muitos casos, a justificativa é outra, bem mais séria e que precisa ser levada em conta.
Se você, seu filho, seu vizinho, um amigo, um parente estiver com dificuldades para aprender, está difícil continuar na escola, PROCURE A PSICOPEDAGOGIA, ela pode te ajudar.
Rosângela Dagostin
Psicopedagoga

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dificuldade de aprendizagem? O que é isso?


Dificuldade de aprendizagem é quando não se consegue aprender. Para entender melhor a dificuldade é necessário entender como se aprende.
Aprender não é verbo que se conjuga só em sala de aula. A ação começa muito cedo, quando ainda somos bebês. Parece óbvio, mas muita gente não se apercebe disso. 
As dificuldades desse processo só costumam aparecer na fase escolar, mais precisamente na fase de alfabetização e podem ser oriundos de uma série de fatores a serem investigados.
E o que fazer então?
Prestar atenção e observar que tipo de dificuldade a criança está apresentando. Muitas vezes, basta uma mudança de conduta familiar para resolver o caso.
Os pais, quando comunicados pela escola de que seu filho não está acompanhando o ritmo da sala, costumam se questionar: "Onde foi que erramos? Trabalhamos tanto para dar tudo do bom e do melhor para ele". Escola particular, aulas de inglês, natação, academia de ginástica, aquele tênis da moda, celular, MP3 e por aí vai.
Procure dar afeto, carinho e atenção. Saber como foi o dia, com quem esteve e o que fez. Ajudá-lo nas tarefas se precisar e jamais fazer por ele.


Rosângela Dagostin
Psicopedagoga Clínica


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

MARIA MONTESSORI


Segundo a visão pedagógica da pesquisadora italiana, o potencial de aprender está em cada um de nós.


Foto: Maria Montessori priorizava os anos iniciais de aprendizado
Maria Montessori priorizava os anos iniciais de aprendizado

"A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir"  Maria Montessori

Maria Montessori nasceu em 1870, em Chiaravalle, no norte da Itália, filha única de um casal de classe média. Desde pequena se interessou pelas ciências e decidiu enfrentar a resistência do pai e de todos à sua volta para estudar medicina na Universidade de Roma. Direcionou a carreira para a psiquiatria e logo se interessou por crianças com retardo mental, o que mudaria sua vida e a história da educação. Ela percebeu que aqueles meninos e meninas proscritos da sociedade por serem considerados ineducáveis respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar trabalhos domésticos, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia. Em pouco tempo, a atividade combinada de observação prática e pesquisa acadêmica levou a médica a experiências com as crianças ditas normais. Montessori graduou-se em pedagogia, antropologia e psicologia e pôs suas idéias em prática na primeira Casa dei Bambini (Casa das crianças), aberta numa região pobre no centro de Roma. Depois dessa, foram fundadas outras em diversos lugares da Itália. O sucesso das "casas" tornou Montessori uma celebridade nacional. Em 1922 o governo a nomeou inspetora-geral das escolas da Itália. Com a ascensão do regime fascista, porém, ela decidiu deixar o país em 1934. Continuou trabalhando na Espanha, no Ceilão (hoje Sri Lanka), na Índia e na Holanda, onde morreu aos 81 anos, em 1952.

01/07/2011 19:28
Texto Márcio Ferrari
Nova-Escola

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sou Psicopedagoga


A Psicopedagogia nos permite re-significar o prazer de aprender. 
Por razões diversas, as vezes perdemos o desejo pelo aprendizado. Esta é a razão pela qual muitas crianças e adolescentes sentem-se desanimados pela escola. Mas não é exatamente da escola que o sujeito quer se "livrar", mas das aulas. Isto ocorre em função de alguma falha/fratura que tenha ocorrido no decorrer do processo de aprendizagem que se inicia desde nossa concepção. 
O papel do(a) Psicopedagogo(a) é exatamente identificar onde possa ter ocorrido tal falha e buscar, em conjunto com a família e a escola, intervenções que possam tirar o sujeito do lugar de quem não aprende.
Todo indivíduo possui potencial para aprender, há de se propiciar condições para tal. Afinal, aprender é para TODOS.
Rosângela Dagostin
Psicopedagoga Clínica
Contato: 8801-9437

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Até quando?


Até quando devemos manter nossos filhos debaixo de nossas asas?
Muitos de nós desejamos que seja para sempre.
Porém, nos esquecemos de que, quando éramos "filhotes", não víamos a hora de nos lançarmos em vôo solo. 
E é isso mesmo. Nós pais, devemos claro nos preocupar em ensiná-los a voar.
Rosângela Dagostin
Psicopedagoga


segunda-feira, 4 de junho de 2012

SABEDORIA

"Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo". Confúcio 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Pense...


"Há apenas duas maneiras de se ver a vida: Uma é pensar que não existem milagres e a outra é acreditar que tudo é um milagre."
Albert Einstein

domingo, 20 de maio de 2012

FELIZ DIA DO PEDAGOGO


"Sem a curiosidade que me move, que inquieta, que me insere na busca, não aprendo, nem ensino". 
Paulo Freire

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Homenagem às mães - escrita por ALbertina Chraim(Presidente ABPpSc)

MÃE(S)

Entregas-te a um homem
Pelo amor e ou pelas juras,
Um tempo logo depois
Surgem novas criaturas...

Lanças ao mundo os filhos,
Um poder que mais ninguém tem...

Criaturas que crescerão
Numa sociedade,
Futuro cidadão...

A importância de teus votos
Não termina por ai,
Pois a melhor mãe do mundo
Suporta o que há de vir...

Se quando pequenos são os choros,
Quando criança são as birras,
Na adolescência são as crises,
Já mais tarde as direções...

Acredites que esses passos
São escalas para a formação,
Então não abandone seu filho
Nas primeiras decepções...

O dom da maternidade
Que a ti foi conferido
É uma dádiva que DEUS
Deu somente a ti, esse ofício...

Vamos então refletir
Sobre essa função.
Se nossas crianças estão crescendo,
Vamos ver como anda teu papel
Nessa doce missão...

Não é mais uma cobrança
Que estamos te impondo,
Mas é um pedido
Que fazemos em teu nome...

Reflita sempre onde estão teus filhos,
Que amigos estão procurando,
Não adianta mais tarde chorar
Reclamando tua sorte...

Diz-se que teu amor é incondicional,
Talvez sejam por ai os enganos...

Não podemos em nome do amor
Cobrir os erros com teu manto...

Este manto é sagrado
Não deve ser maculado
É preciso responsabilizar-se
Por aquele que deve estar sempre ao seu lado...

Então querida mãe nesse dia tão especial
Vamos refletir de quem são esses filhos
Para que não se tornem um problema social...

Teu amor é absoluto
Pois integral deve ser tua responsabilidade
Ao educar teu filho
Nas linhas da ética, crescimento e integridade...

Não falamos que seria fácil,
Mas difícil é esquivar-se
Das exigências que tem o amor
Quando ele é de verdade...

Então queridas mamães
Não se iludam com a vaidade
Ao botar filhos ao mundo
Comprometemo-nos com a
Segurança da sociedade...

Se teu filho vai ser doutor
Padre, ou nobre humano...
Não importa como se chamará...

Deves ter a certeza que
O que é de teu alcance
Não cabe o abandono...

O abandono não se restringe
Largar uma criança ao relento
Muitas vezes o maior abandono
É deixar confusos os sentimentos...

Então nesse dia tão especial
Que dedicam a todas as Mães
Vamos Reciclar nossa vocação...

Ao colocar filhos ao mundo
Escolhemos a maternidade,
Escolhemos ser responsável
Pela segurança da sociedade...

Olhe nos olhos de seus filhos
Com determinação e integridade...

Lembre-se que ele será teu filho
Por toda a eternidade...

Não importa se nas estações das flores
Ou nas épocas das tempestades...
O importante é não desistir
De exercer a eterna maternidade.

Albertina Chraim

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade


"
O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Existe mesmo o TDAH?Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.

Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.

Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.
Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
Veja um texto a este respeito e a resposta dos Professores Luis Rohde e Paulo Mattos:
Why I Believe that Attention Deficit Disorder is a Myth
Porque desinformação, falta de raciocínio científico e ingenuidade constituem uma mistura perigosa

O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.

Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo "desatento" ou "hiperativo" simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.

B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.

D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.

E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.

F) Outras Causas
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:
1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
5. deficiências vitamínicas na dieta.

Todas estas possíveis causas foram investigadas cientificamente e foram desacreditadas."

Conteúdo retirado do site oficial da ABDA-Associação Brasileira de Déficit de Atenção.

sábado, 14 de abril de 2012

Zac - Uma viagem inesperada.

Dica de vídeo sobre autismo.
Trecho de vídeo sobre autismo. Muito bom!


Dica da Psicopedagoga: " Assisti e indico para quem quer saber um pouco mais sobre o autismo- prestem atenção no momento em que a mãe das crianças descobre que seus dois filhos são autistas e recebe ajuda de um profissional, que bom seria se aqui no Brasil também tivéssemos este tipo de assistência do governo".

segunda-feira, 26 de março de 2012

EU QUE FIZ



Desde que nascemos, vivemos para aprender e aprendemos quando de fato fazemos.
Então quando uma criança leva para a escola um trabalho que não foi ela que fez, a nota, a avaliação que ela irá receber por este trabalho, lhe servirá apenas para dizer a ela que ela não é capaz, desestimulando-a e fazendo com que ela perca a certeza de que é capaz.
Deixemos que experimentem, que tentem, que descubram.
Por conta disso, é muito importante que a criança receba os méritos por aquilo que ela mesma fez. Se não ficou lá essas coisas, mas foi ela quem fez. E quando for elogiada por alguém, poderá dizer sem culpa: "EU QUE FIZ".
Pense nisso!

Escrito por Psicopedagoga Rosângela Dagostin

terça-feira, 20 de março de 2012

QUEM DISSE QUE SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO?


"Quem foi mesmo que disse que ser mãe é padecer em um paraíso? Ser mãe é muito mais difícil. É assistir a seu filho transformar-se em um ser humano cheio de vontades e não poder fazer nada para impedir. Porque se você não permitir que seu filho faça as suas próprias escolhas , vai acabar tendo um animal de estimação em casa. E às vezes, minha cara amiga, o bicho é bravo!"
(Pérolas do Falabella-www.meetv.com.br).

Comentário da Psicopedagoga: Não é que não possamos opinar, direcionar. Afinal, nós pais, temos e dever de servir como referência, como parâmetro para nossos filhos. Porém se não deixarmos que eles formem sua própria opinião, se pensarmos por eles, se agirmos por eles, aí, de fato estaremos criando, com perdão da metáfora, "um bicho de estimação", aquele que apenas obedece por instinto, sem precisar pensar. E o que é mesmo que nos difere dos outros animais? É isso mesmo, o que nos difere é a CAPACIDADE DE PENSAR.

Rosângela Dagostin
Psicopedagoga ABPpSC 377/2009

Psicopedagogia


Rosângela Dagostin
Atendimento Psicopedagógico Clínico

ABPp 377/2009

Mas afinal, o que é Psicopedagogia, do que se trata?
A Psicopedagogia é um campo do conhecimento que se propõe a integrar, de modo coerente, conhecimentos e princípios de diferentes Ciências Humanas com a meta de adquirir uma ampla compreensão sobre os variados processos do aprender humano. Enquanto área do conhecimento multidisciplinar, interessa a Psicopedagogia compreender como ocorre o processo de aprendizagem para poder "tratar" as possíveis dificuldades de aprendizagem inerentes a este. Para tal, faz uso da integração e síntese de vários campos do conhecimento, tais como a Psicologia, a Psicanálise, a Filosofia, a Psicologia Transpessoal, a Pedagogia, a Neurologia, entre outros. (site Psicopedagogia On Line).
Particularmente penso que a Psicopedagogia é um ato de amor, que permite às pessoas com dificuldades de aprendizagem resgatar o prazer de aprender! (Rosângela Dagostin).


Consultório de Psicopedagogia Clínica: Rosângela Dagostin/Psicopedagoga

segunda-feira, 19 de março de 2012

Um dia um adeus!



Adeus aos meus sapatos velhos,
às minhas quinquilharias estocadas no escritório,
às minhas roupas que já não me entram mais.

O desapego faz parte de nossa renovação,
de nosso recomeço,
de nosso aperfeiçoamento.

Somente abriremos espaço para coisas novas quando nos desapegamos daquilo que já não usamos mais e apenas ocupam espaços em nossos armários e estantes.

Quando ficamos muito preocupados com dores antigas, ressentimentos, não deixamos que coisas novas façam parte de nossas vidas.

Abra espaço no seu armário, na sua vida. Abra as janelas, deixe a brisa entrar. Dê oportunidade para o novo.

Viva o desapego! Guardemos apenas aquilo que de fato iremos utilizar e que nos faça sentido.

E, não tem jeito...

Um dia um adeus.

Rosângela Dagostin
Psicopedagoga

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Síndrome de Dawn

Sou um ser especial
tenho muito a te ensinar
sobre o verdadeiro amar
aqui nesta esfera mortal

Sou diferente da maioria
não sei mentir ou fingir
o que sei mesmo é sorrir
e espalhar minha alegria
Vim ao mundo pra ensinar
mais do que para aprender
ensinar a você como amar
Os seus preconceitos vencer
as diferenças aceitar
e ao Pai Celeste bendizer.

Minha pequena homenagem a essas pessoas tão especiais,
anjos mandados por Deus para nos fazer mais humanos.

Dia 21 de março - Dia Nacional da Síndrome de Down.

Jorge Linhaça