segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Jogos Boole na intervenção Psicopedagógica

 

Utilizo Jogos Boole no consultório para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico, para trabalhar antecipação do pensamento, conservação e reversibilidade. Este jogo possui vários níveis que podem ser trabalhados desde de crianças bem pequenas a adolescentes, jovens e adultos.
Como funciona: são histórias construídas sobre estruturas lógico-matemáticas, sob a forma de enigmas ou problemas. Você lê as histórias e a criança vai arrumando as cartas de acordo. Ex.: João tem um cachorro. A criança coloca a imagem do João e do cachorro  e etc. No final, são realizadas perguntas complementares que são respondidas de acordo com o jeito que as cartas foram arrumadas. Tem sido de grande contribuição no processo de intervenção.
São muitos desafios. Nas fotos acima, o paciente desenvolveu a história utilizando os desafios verde, azul, vermelho e laranja.
Exemplo de uma história:
"O JUIZ FOI VIAJAR 
Se o Médico tem um peixe, ele anda de automóvel.
O Soldado tem uma tartaruga.
O Juiz não aprecia passarinhos.
O Médico não anda de automóvel.
O Soldado anda de bicicleta.
Quem anda de automóvel?
Qual o animal do Médico?
Quem anda de ônibus? "(exemplo retirado do site www.jogosboole.com.br)
Você pode encontrar mais sobre o assunto em www.jogosboole.com.br
Aguardem! Breve post de vídeo com uma história completa pra vocês.
Abraços!
Psicopedagoga Rosângela Dagostin

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Dinâmica familiar: quando menos é mais.

 Nos dias atuais é comum ouvir pais e mães queixarem-se do desempenho do filho na escola. Sim na escola, pois é onde o aprendizado passa a ser medido por notas.
Alguns acreditam que isto ocorra em função do filho dedicar muitas horas do seu dia aos jogos de computador ou por ficarem outras tantas navegando na internet.  Outros dizem que o filho não se concentra, não presta atenção, não memoriza ou é desatento e desorganizado. Todas estas razões podem de fato atrapalhar o aprendizado. Porém, todas estas situações surgiram por algum motivo. A Psicopedagogia identifica estas causas, acompanha e intervém, fazendo com que o aprender seja resignificado.
Ser pai e mãe não é nada fácil. São muitas responsabilidades: educação, saúde, alimentação, cuidados. No entanto, é importante refletir sobre nossas ações, pois mesmo que o intuito seja de oferecer o melhor, muitos pais pecam na dosagem dos zelos e cuidados.
Não existe uma RECEITA ideal, mas sempre é necessário acrescentar atenção, limites, rotina, afeto, entre outros. Sobretudo devemos ressaltar a importância de estimular a autonomia e a independência.
É natural que muitos vivenciem a culpa pela ausência em função das atribuições do dia a dia. E, para suprir esta culpa exageram na proteção e oferecem tudo que está ao seu alcance como forma de compensação.  Porém, o ato de refletir sobre o que se está oferecendo é muito importante. Será que oferecer de tudo é realmente oferecer educação e afeto? Será que estão oferecendo valores a seus filhos?
O que temos que pensar é se realmente estamos oferecendo qualidade de tempo ou quantidade de tempo. O excesso de atenção e proteção prejudica o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança.
Vejamos por exemplo, uma criança que aos oito anos é tratada em casa como um bebê, onde ainda toma mamadeira para dormir, dorme com os pais, a mãe realiza sua higiene pessoal ao ir ao banheiro, o veste e o alimenta na boca. Esta criança certamente terá dificuldades de aprendizagem, sem iniciativa em sala de aula, extrema dependência, sempre espera por ajuda e quando é solicitado a fazer sozinho, chora.
Espero ter colaborado para uma reflexão construtiva na dinâmica familiar, pois acreditem que todos são capazes de rever atitudes e oferecer uma melhor qualidade de vida aos seus filhos.
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ROSÂNGELA DAGOSTIN
PSICOPEDAGOGA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
ABPpSC 377/2009
Contato: (48)8801-9437

rosedag@gmail.com